sábado, 20 de agosto de 2011

Morte em motel: Caso já foi enviado ao Ministério Público

 Encerrado, embalado e enviado ao Ministério Público Estadual para oferecimento da denúncia à Justiça. No início da tarde de ontem, por volta de 13h, a peça que se destina a instruir a propositura da ação penal foi encaminhada ao MPE com cópia ao Fórum da comarca de Ananindeua, aos cuidados da juíza Andrea Miralha.




Vítima, Joelson Ramos

O encerramento do inquérito policial do caso Joelson Ramos, um dos maiores crimes com grande repercussão dos últimos tempos ocorrido na Região Metropolitana de Belém, era aguardado com ansiedade por centenas de espectadores.

O Ministério Público, de acordo com artigo 46 do Código de Processo Penal Brasileiro, tem o prazo de cinco dias, a partir do recebimento do inquérito, para oferecer a denúncia à Justiça. Se os réus não estivessem presos, o órgão teria 15 dias para o procedimento.

As informações foram repassadas, por telefone, pela assessoria de comunicação da Polícia Civil. De acordo com a assessoria, o relatório foi finalizado pelo delegado Luiz Xavier, presidente do inquérito. Nos últimos dez dias, período final para a entrega, foram apenas inseridos os dados que completavam o quebra-cabeça.

O documento foi concluído com o depoimento de 40 pessoas, além disso foram anexadas provas materiais que indicam a culpabilidade do casal. Estão inseridas as imagens capturadas por câmeras de segurança que mostram alguns dos trajetos do casal e da vítima. Há também um mapa de monitoramento dos locais por onde Savana Nathália e o namorado Raimundo Nonato passaram durante 32 dias de fuga.

Após denúncia chegar oficialmente à Justiça, outras etapas serão cumpridas até que se chegue ao julgamento dos indiciados.

Após todo esse momento de tumulto pós-prisão do casal, na manhã de ontem, o delegado Luis Xavier teve contato com Marihugo Siqueira, tio do Joelson, que durante todo tempo estava empenhado no caso. Por telefone, o delegado informou sobre o encerramento do relatório e a entrega ao MPE.

Marihugo disse que no início da conversa perguntou ao delegado sobra a possibilidade do encontro dele com Savana Nathalia, mas o delegado informou que ela é presa de Justiça e já não está mais sob a responsabilidade da Polícia Civil.

“Ainda não chegou o dia de ficar frente a frente, mas eu quero ter essa oportunidade, eu ainda não desisti. Já ouvi falar que ela quer pedir perdão, mas nesse caso não tem perdão, só Deus pode perdoar”, disse Marihugo.

Fonte: Diário do Pará


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