quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Moradores de Prainha estão reféns da falta de acesso às ruas‏

Ruas viraram valas e moradores fazem malabarismo para andar nelas

Por: Carlos Cruz

O descaso do prefeito Sérgio Pingarilho (PMDB) é grande e quem sofre é a população.
Está difícil até de andar nas ruas da cidade de Prainha, na região da Calha Norte. O exemplo é a rua Manoel Gonçalves de Medeiros. O que era buraco virou vala, pela falta de manutenção aliada ao período invernoso forte, contribuíram para os estragos.
Os veículos precisam fazer verdadeiro malabarismo para desviar das valas. Mesmo assim os motoristas reclamam principalmente em razão da manutenção elevada nos veículos, notadamente com borrachas e amortecedores.
No bairro de São Sebastião, as famílias já se consideram reféns, pelo quase isolamento. Moradores da Rua São Raimundo já recorreram ao improviso de pontes, enquanto esperam uma solução do poder público.
O Secretário de Obras do município, Osvaldo Santos, fez uma promessa que os moradores de Prainha estão pagando pra ver. Osvaldo garante que todas as vias danificadas serão recuperadas em 30 dias.
Famílias vivem em situação de abandono no bairo do Livramento – A maioria desses moradores é de origem ribeirinha. Vieram para cidade com a expectativa de ter um trabalho fixo e acesso aos serviços públicos como saúde e escola para os filhos. Essas famílias também trazem seu modo de viver: constroem casas sobre áreas alagadas, reproduzindo uma situação comum em toda região, que na cidade se transforma em um caos.
As casas são interligadas por pontes, onde a rua é construída em madeira. Um dos maiores problemas dessas famílias é a falta de investimentos em saneamento básico, é comum os casos de proliferação de doenças causadas pela contaminação da água. Os órgãos públicos deveriam estar mais sensibilizados para ações que  melhorariam  a vida dessa comunidade
Existe um esforço coletivo dos moradores para manter o local limpo, mas a ausência de coleta de lixo torna a vida deles muito difícil. Viver sobre pontes não deve ser fácil, existe preocupação constante com as crianças. (O Impacto)


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