O anúncio já foi feito. Diante da notícia divulgada na última sexta-feira, quando a Petrobras disse que aumentaria em 10% o valor da gasolina e em 2% o do óleo diesel, o governo anunciou em sequência a redução do tributo cobrado sobre gasolina e óleo diesel.
Ainda assim, em Belém, a medida ainda será confirmada hoje, quando o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindicombustíveis) deve se reunir com representantes das distribuidoras do produto.
De acordo com Alírio Gonçalves, presidente do Sindicombustíveis, a informação de que o governo iria baixar os impostos chegou ao sindicato, porém, somente no meio da manhã de domingo. “A informação que temos é de que vai ter aumento, mas que o governo vai baixar alguns impostos para que isso não seja refletido para o consumidor”, disse.
Segundo o anúncio do governo, o objetivo é que o valor final permaneça o mesmo. A partir de 1º de novembro, as alíquotas da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) passariam de R$ 0,192/litro para R$ 0,091/litro para a gasolina. A redução, porém, valerá apenas até junho do ano que vem. A medida vai permitir que a Petrobras receba mais pelo combustível vendido às distribuidoras sem que o valor cobrado nos postos aumente. Segundo a petroleira, a medida combina as necessidades da empresa, que vem mantendo preços defasados em relação ao mercado internacional, com a preocupação do governo de evitar novas pressões sobre a inflação.
Nas bombas de combustível, o preço já entristece o consumidor. E, se há anúncio de reajuste, a preocupação cresce ainda mais. O motorista Carlos Ferreira, contudo, ainda duvida do acordo. “Desconfio porque toda vez sobra pro bolso do consumidor. Acho que depois de algum tempo, quando já tivermos esquecido, eles inventam um aumento novo e o preço sobe”, estimou.
Fonte: (Diário do Pará)
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